Finalmente é dezembro

Eu acho que nunca desejei tanto que um ano passasse rápido. Pra falar a verdade, normalmente é o contrário. 


Esse ano pra mim foi ruim. Muito ruim. Meu terapeuta diz que foi um ano intenso. De muitas mudanças. Namorado também diz isso. Mas eu não consigo ver desse jeito.


Seria hipocrisia dizer que não houve nada de bom. É claro que houve. Meu carro, as aulas de química, o namoro fortalecido, algumas amizades fortalecidas. Não foi um ano TODO de ruim.


O que pesa é que as coisas tristes aconteceram ao mesmo tempo. E uma delas deixa um buraco que nunca vai ser tapado.


Eu quase não choro a falta do meu pai. Não que eu não sinta. Mas em geral dá pra levar, sabe?! Eu choro nos dias que não dá pra levar. Nos dias em que eu acordo e sinto uma vontade imensa de vê-lo na sala vendo televisão. Nos dias que eu planejo meu casamento e lembro que ele não vai estar lá. Ou então nos dias em que eu vou organizar minhas fotos e vejo que meus 25 anos foi o último aniversário dele aqui comigo.


Eu choro por saber que nunca mais vai rolar um abraço sabe...Ou uma sacaneada por conta do Fluminense.


Pensar no Natal sem ele aqui me faz ir às lagrimas. Pensar na minha mãe sozinha no Ano Novo também. Minha mãe morre de medo de fogos de artifício e meu pai era sua companhia.


Eu sinto falta dele. Sinto falta das pessoas que se afastaram. Sinto falta do meu 2010.


2011 é um ano pra se esquecer, mas que eu sei que sempre será lembrado.


Eu só queria que 2012 chegasse logo. Pra 2011 não ser mais o hoje.

0 comentários: